O Teatro Coletivo é um grupo formado por artistas de Brasília para discutir arte, pesquisar linguagens, referências estéticas e filosóficas. É um espaço de trânsito para artistas contribuírem, se afetarem e afetarem outros criadores. Uma das características do grupo é a direção colaborativa e coletiva do elenco, e a dramaturgia própria e inédita desenvolvida para cada espetáculo. Por ter sua característica de transitoriedade, seu número de integrantes molda-se de tempos em tempos e de acordo com cada trabalho. 

O espetáculo apresenta personagens que dividem histórias e conflitos que atravessam o tempo, o espaço e até mesmo a sua realidade. A história é inspirada no Teatro do Absurdo, estilo que une o cômico, o trágico e o desolamento. A peça é composta por dois monólogos: “Os Peçonhentos” e “Se a Porta Não Abrir”. No primeiro, um idoso narra suas relações frustradas no trabalho; já o segundo mostra uma personagem que, ao retornar do trabalho, não é reconhecida por mais ninguém. O que une as vivências do textos é a inserção do ser humano enquanto ponto reflexivo de suas condutas, ações e percepções. É neste contexto que o roteiro de incertezas se desenvolve. Aquilo que pode se tornar um fim, apresenta-se como um novo começo.

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Ficha Técnica:

Direção: Leandro Menezes

Elenco: Michelly Amorim, Romero Nepomuceno.

Iluminação: Matheus Ribeiro

Operador de Som: Michelly Scanzi

Dramaturgia: Romero Nepomuceno